quarta-feira, 9 de maio de 2012

Embora não conheça o ponto onde devo chegar, é para lá que me dirijo, cego, aos trancos. Pouco importa o que poderia me afastar desta tentativa quem sabe inútil de recuperá-lo, ou o que trouxe consigo, desde que veio e se foi. Perdi meu equilíbrio, quando veio, e mentia meu equilíbrio, antes que viesse.
O Marinheiro. In: Triângulo das águas. Editora Nova Fronteira, 1983. p.84.

(F&N)

Nenhum comentário:

Postar um comentário