sábado, 2 de junho de 2012



Por Hermes C. Fernandes

Hoje cedo fui surpreendido com uma foto postada por algum amigo em meu facebook. Barack Obama, considerado o homem mais poderoso do mundo, cumprimentando de maneira informa um faxineiro. Não sei se aquilo foi proposital, com objetivo eleitoreiro, ou se apenas espontâneo. Mas certamente, impactou a muitos, fazendo-os refletir sobre a questão que quero tratar neste texto.

Nossa sociedade vive uma crise de valores. Temos atribuído valor a coisas que não têm valor algum, ao passo que deixamos de honrar o que, de fato, tem valor. Um exemplo notório desta inversão de valores é a saudação feita por Pedro Bial ao dirigir-se aos participantes do programa Big Brother Brasil. Nela, o apresentador os chama de "nossos heróis". Sem querer generalizar, o que se tem visto em todas as edições desse programa são pessoas fúteis, vazias, expondo suas intimidades por fama e dinheiro. É isso que devemos considerar heroísmo? É a esse tipo de comportamento que devemos honrar? A mesma sociedade que honra os participantes de um reality show através de sua audiência e sua participação por telefone, esquece-se de genuínos heróis como os bombeiros, os médicos, os professores, os garis, e tantos outros, sem os quais nossa vida seria uma lástima.

Diz-se que no Japão, o único profissional que não precisa curvar-se diante do imperador é o professor, pois segundo os japoneses, numa terra em que não há professores não pode haver imperadores.
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Gabi & Teteu

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