Por Hermes C. Fernandes
Hoje cedo fui surpreendido com uma foto postada por algum amigo em meu facebook.
Barack Obama, considerado o homem mais poderoso do mundo, cumprimentando de
maneira informa um faxineiro. Não sei se aquilo foi proposital, com objetivo
eleitoreiro, ou se apenas espontâneo. Mas certamente, impactou a muitos,
fazendo-os refletir sobre a questão que quero tratar neste texto.
Nossa sociedade vive uma crise de
valores. Temos atribuído valor a coisas que não têm valor algum, ao passo que
deixamos de honrar o que, de fato, tem valor. Um exemplo notório desta inversão
de valores é a saudação feita por Pedro Bial ao dirigir-se aos participantes do
programa Big Brother Brasil. Nela, o apresentador os chama de "nossos
heróis". Sem querer generalizar, o que se tem visto em todas as
edições desse programa são pessoas fúteis, vazias, expondo suas intimidades por
fama e dinheiro. É isso que devemos considerar heroísmo? É a esse tipo de
comportamento que devemos honrar? A mesma sociedade que honra os participantes
de um reality show através de sua audiência e sua participação por
telefone, esquece-se de genuínos heróis como os bombeiros, os médicos, os
professores, os garis, e tantos outros, sem os quais
nossa vida seria uma lástima.
Diz-se que no Japão, o único profissional que não precisa curvar-se diante do imperador é o professor, pois segundo os japoneses, numa terra em que não há professores não pode haver imperadores.
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Gabi & Teteu
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